24.10.13

TOCADORA | 3

TOCADORA

Filme de animação
Animation film


A TERCEIRA IMAGEM
The third image
4 desenhos sobre papel vegetal
Drawwings on tracing paper 


22.10.13

HISTÓRIA CANTADA E DESENHADA


Sem pintas nem pontos
Quando as pintas e pontos desaparecem da escola ficam todos confusos. Como é que algo tão pequeno pode fazer tanta falta?

A história é contada e cantada entre a música, a canção e o desenho ao vivo, numa combinação entre várias expressões artisticas.

Música e voz
Pedro Oliveira
Piano
Pedro Dinis
História e desenho
Joana Imaginário


1ª actuação - Associação de moradores de Ribamar
2ª actuação - EB1 / JI da Carvoeira
3ª actuação - EB1 da Encarnação
4ª actuação - JI da Encarnação
5ª actuação - JI das Azenhas dos Tanoeiros
6ª actuação - JI do Barril
7ª actuação - EB1 / JI da Ericeira   

15.10.13

MERCADO DO CCB


Mas de vez em quando saimos. Partimos do lugar da Picanceira, da casinha de pedra no sopé do monte rodeados pelas neblinas mais deliciosas deste mundo e do outro, sempre sem vontade. Voltamos geralmente um pouco mais ricos, cansados e saudosos.
No passado domingo fomos ao Centro Cultural de Belém. O filho mais vellho  e o tio foram ver os Voca People. A mãe, o pai, e o filho mais novo, não passaram as portas do grande auditório. Não foi uma opção mas uma limitação, monetária, como habitualmente. Mas o desgosto não durou muito tempo porque o CCB estava num frenesim com o mercado a acontecer em pleno. A tarde de outono mais parecia de Primavera e apesar dos meus pés sempre doridos, percorremos todas as bancas, deliciados.
Entre o mais ou menos artesanal todos os trabalhos foram um agradável apelo aos sentidos.
O Amadeu, ficou encantado com as construções em papel da Pukaca. Propus-lhe vermos tudo antes de decidir, mas dada a volta escolheu  mesmo o TEATRO DE PAPEL “Castelo medieval” da PUKACA (www.pukaca.com).

Admito que também não resisti aos cadernos feitos pelo CARAPAU AMARELO (www.carapauamarelo.com)... e comprei um. Fiquei também muito tentada a fazer um dos seus workshops de encadernação e serigrafia.

São bravos estes artistas e artesãos. Admiro a sua coragem. Não culpo os tempos mas Portugal. Com algumas, muito poucas excepções, somos, perdoem-me a pretensão de me incluir na classe, mal tratados. Não é justo que o valor dos trabalho desça até não haver margem. Sendo que qualquer das  definições do dicionário para esta palavra se ajustam ao sentido deste meu “não haver margem”.  

8.10.13

HOW CAN I LEAVE?

It's just a beautiful landscape? I see it every days when I open the door and windows of my house. How can I leave? I'm a prisoner of this place. Not even all the despise around me and my work have enough strength to release me. The eye goes to the Ericeira sea.

É apenas uma bela paisagem? Vejo-a todos os dias quando abro a porta e as janelas da minha casa. Como posso partir? Sou prisioneira deste lugar. Nem todo o desprezo a que eu e o meu trabalho nos sujeitamos, tem força suficiente para me libertar. O olhar dirige-se para o mar da Ericeira.
 FOTOGRAFIA DE FRANCISCO LANÇA

23.9.13

18.9.13

TOCADORA | 2

TOCADORA

Filme de animação + livro
Animation film + book

A SEGUNDA IMAGEM
the second image




Tocadora representa as sete mulheres homenageadas no filme/livro.

In Portuguese the word TOCAR brings together several meanings. In English the meanings are differentiated. Play, feel, touch... 

"Tocadora" represents the seven women honored in the movie/book. 

16.9.13

THE CELLO PLAYER | A TOCADORA | 1

A TOCADORA
The cello player

Projeto de animação + livro
Animation project + book



A PRIMEIRA IMAGEM
the first image


"A Tocadora” é a dança inconsciente da rotina de uma mulher e de uma casa, acompanhadas pelo som do violoncelo, de água a correr e vozes ao longe. É uma homenagem a mulheres excepcionais reunidas na personagem da Tocadora. Guilhermina Suggia e Jacqueline Du Pré, violoncelistas. Louise Bourgois, Lurdes Castro e Camile Claudel, escultoras. Beatrix Potter, ilustradora e Blimunda, personagem de livro. Histórias de vida referidas como forças, como caminhos já desbravados e que a Tocadora agora percorre. Com os instrumentos que conhece, penetra o som e o movimento. A casa como violoncelo, as cordas como cabelo, as gavetas como lugares, as janelas como limites. A tocadora que não sabe tocar violoncelo. Por isso, desenha-o. Leva-o no seu imaginário, para os lugares que habita e que a habitam a ela.
Mostra-se a essência do movimento através do vestir de um casaco, de uma água que ferve, do lavar de um pincel, da batata que se descasca e principalmente, mãos, numa combinação de movimentos subtis, gestos estéticos, que modificam a percepção, a atitude, e alteram o tempo, desmaterializando-o, como música.
O texto escrito e a narração interligar-se-ão, como linhas de um poema, voz e palavras soltas, presas nas imagens, cosidas em almofadas. Será um filme tornado livro ou vice-versa, numa contínua passagem de meio em meio.



The "Cello player" is the unconscious dance routine of a woman and a house, accompanied by the sound of the cello, water running and voices in the distance. It is a tribute to exceptional women gathered in the character of the player. Guilhermina Suggia and Jacqueline Du Pré, cello players. Louise Bourgois, Lourdes Castro and Camille Claudel, sculptors. Beatrix Potter, illustrator and Blimunda, a book character. Life stories referred as forces, as open ways now traversed by the Player. With the tools she knows, she penetrates the sound and movement. The house like a cello, strings like hair, places like drawers, windows as limits. The Player who can not play the cello. So she draws it. Carries it in hers imaginary to the places she inhabits and that inhabit her.

The essence of the movement is shown through the dressing of a jacket, water boiling, the washing of a brush, by peeling a potato and shows mainly, hands. A combination of subtle movements, aesthetic gestures that alter the perception, the attitude, and change time, dematerializing it, like music.

The written text and narration will interconnect, like lines from a poem, voice and loose words, attached to images, sewn in pillows. It will be a film made ​​book or vice versa, a continuous passage from medium to medium.
(translation by Isabel Xavier ixanatavares@sapo.pt)