CONTACTOS| who I am

E BIOGRAFIA

Ilustração
s/título
técnica mista sobre papel
Colecção particular



















O meu nome é JOANA IMAGINÁRIO. Nasci em Lisboa a 17 de Junho há 42 anos.  Vivo no campo, junto mar, ao largo de Mafra e Ericeira, no lugar da Picanceira.
Encontram-me em 917889927 / lanca.imaginario@gmail.com / http://www.sitioimaginario.com/

My name is JOANA IMAGINÁRIO. I was born in Lisbon, on June 17, 42 years ago. I live in the country, close to the sea, in a place called Picanceira.

Faço:
Ilustração, escultura, costura, pintura, escrita, cinema de animação e muito, muito desenho. Faço crescer dois meninos. Faço a lida da casa e estou sempre a mudar tudo de sitio. Ensino "Expressões" a crianças dos 6 aos 10 anos. Trabalho, há 25 anos, com o meu marido, Francisco Lança, com quem partilho a maior parte das tarefas anteriores.


I do:
Illustration, sculpture, sewing, painting, writing, animation films and lots, lots of drawings. 
I bring up two boys. I do housework and I am always moving things around. I teach "Expressions" to children from 6 to 10 years old. I work, for 25 years,  with my husband, Francisco Lança, with whom I share most part of the previous tasks.



“A arte é uma droga que cria habituação”[1]
"Art is a habit forming drug"[1].

Criar! Não interessa o quê, nem como. Desde que o trabalho surja naturalmente abrangente, desenho, movimento, fotografia, escrita…, pictórico e escultórico, qualidades não determinantes.
A Mulher é uma “eterna convalescente. Tem a faculdade de se interessar vivamente pelas coisas, mesmo por aquelas que são aparentemente mais triviais, sem que nenhum aspecto da vida se encontre desgastado”[2]. Cria apenas formas, imagens e palavras dispersas, sem o apurado de quem se dedica.
Excerto do livro A casa de Juno – Auto-retrato de uma Mulher sem nome de Joana Imaginário

BIO-GRAFIA
No chão de pedra irregular e gasta, ladeado por estreitas escadarias, os “pufs” permitiam PARAR e deixar-se hipnotizar pelo movimento cíclico da mulher que passa, sobre outra, entrecortada entre as faixas de tela e a parede. No piso superior, sombras de pano e pedra, esgueiravam-se em exíguas celas de freiras, enchem-nas, transbordando, sem permitir sequer a entrada no espaço. Foi em Setembro de 2009 no Convento de S. José na Lagoa, “Mulheres sombra” e “Dança sobre mulher sombra”, trabalho conjunto com o Carlos Andrade, exposto pela primeira vez na Malaposta em 2008, no inóspito foyer do teatro, aquecido num dos cantos pelas mesas do Martinho da Arcada e as estereotipadas imagens de Pessoa. Aqui, habitámos o espaço imenso, sem subterfúgios, sem palcos, bocas de cena, cenários, bastidores ou camarins, persistiu apenas o “espaço de limiar”, que torna possível o outro lado, essência desta apresentação.
Em Agosto de 2006, “Entranha” foi o nome da exposição realizada com Gizela Nogueira de Almeida, no Casal de S. Domingos, em Sintra. Um mês depois nasceu o meu segundo filho, Amadeu. Nessa casa agora encerrada, habitámos alguns lugares, contrariando a trilogia, 1 corpo, 1 espaço, 1 tempo, executando noutros, pequenos quartos com soalho e portadas de madeira, solos de formas, imagens e sombras.
Ainda em 2006, imagens em tela, flanela e feltro viajaram além mar para o Teatro Faialense na Horta, Açores. Eu fiquei.
Em 2005 mostraram-se outros trabalhos no Museu da Pedra em Cantanhede, no IV Prémio de Escultura City Desk, Fundação D. Luis I em Cascais e na XIII Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira.
Entre exposições colectivas e simpósios, conto, recuando até ao ano 2000, mais dezoito participações. Foi também neste ano que nasceu o nosso primeiro filho, Gabriel, terminei o curso e comprámos a casa onde escrevo esta biografia.

BIO-: Elemento de formação que exprime a ideia de vida
GRAFIA : Representação escrita de uma palavra; escrita; maneira própria de cada pessoa escrever à mão



[1] Marcel Duchamp
[2]Baudelaire, “O pintor da vida moderna”



20 ANOS DEPOIS... 20 YEARS LATER...
ACREDITEM! ESTOU MELHOR AGORA. / BELIEVE ME! I'M BETTER NOW.


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