A HISTÓRIA DESTA ARTE

COMO POSSO PARTIR | HOW CAN I LEAVE
It's just a beautiful landscape? I see it every days when I open the door and windows of my house. How can I leave? I'm a prisoner of this place. Not even all the despise around me and my work have enough strength to release me. The eye goes to the Ericeira sea.

É apenas uma bela paisagem? Vejo-a todos os dias quando abro a porta e as janelas da minha casa. Como posso partir? Sou prisioneira deste lugar. Nem todo o desprezo a que eu e o meu trabalho nos sujeitamos, tem força suficiente para me libertar. O olhar dirige-se para o mar da Ericeira.
 FOTOGRAFIA DE FRANCISCO LANÇA

 

PERTENÇO. NÃO PERTENÇO. PERTENÇO. NÃO PERTENÇO. PERTENÇO. NÃO PERTENÇO.

Mostrar-vos-ei toda a beleza que alcanço desta janela.
Vai ser uma conversa sem princípio, conclusão ou fio condutor porque também é assim que a vida me acontece.
Tudo se mistura e toco (sussurro) as várias expressões artísticas que estão ao meu alcance, sem de facto lhes pertencer (Mulher sombra).
 “Pertenço porém, aquela espécie de homens que estão sempre na margem daquilo a que pertencem, nem vêem só a multidão de que são, senão também os grandes espaços que há ao lado”.
Fernando Pessoa

ARTE DA VIDA | LIFE IS ART

Experimental é tudo o que já alguém conseguiu chamar ao meu trabalho. Há de facto um flutuar ao lado das áreas nobres, escultura, pintura, cinema… Não me dedico, não toco, não tenho um estilo. Artista? Naaa! Não tenho o saber nem a habilidade que a definem, prefiro a EXPRESSÃO, ou seja, a ideia, o gesto, o carácter, a animação, a essência de um sentimento (def).

Um dia ao mostrar o trabalho a um galerista, ele disse “O seu trabalho não tem ponta por onde se lhe pegue!”. Hoje provavelmente continua a não ter, porque nunca encontrei um estilo mas encontrei a minha linguagem.

Estilo: características (def).
Linguagem: sinais que servem a expressão do pensar e do sentir (def).

Sem comentários:

Enviar um comentário